segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sesc apresenta espetáculo teatral "Mulheres Pessegueiro" em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres


Quando: 08 de Março
Horário: 20h
Local: Teatro do SESC Gravataí
Endereço: Rua Anápio Gomes, 1241 - Gravataí/RS
Classificação: 12 anos.
Ingressos
Comerciários com Cartão Sesc/Senac: R$ 5,00
Empresários com Cartão Sesc/Senac: R$ 10,00
Usuários com Cartão Sesc/Senac e público em geral: R$ 12,00
Classe artística, estudantes, idosos e cartão Sindilojas Gravataí: R$ 6,00
Sinopse
Mulheres Pessegueiro é uma comédia dramática que conta a história de quatro
da mesma família,
pensionistas do exército, que convivem juntas em um apartamento de classe média. Isoladas neste
cenário e acomodadas
pela estabilidade proporcionada pelas pensões, elas testam seus relacionamentos,
seus laços de sangue e se preparam, para o fim de um
ciclo em suas vida. Ione Pessegueiro, a avó, Maria
Lucia, a mãe, Manuela, a filha e Betinha, a prima, hipnotizam a plateia nos 80 minutos de espetáculo. De perto
nenhuma família é normal, principalmente uma família só de mulheres. É uma peça sobre o amor incondicional
do laço
de sangue, nascido no seio familiar. Um lugar de onde todos nós temos que sair para, um dia, poder voltar.
Ingressos e mais informações no SESC Gravataí.
Rua Anápio Gomes, 1241 | Gravataí/RS |   (51) 3497-6174 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Esportes na natureza em debate

A Câmara de Atividades Físicas, Aventuras e Esportes na Natureza do CREF2/RS realizou hoje, dia 21, na sede do Conselho, sua quarta reunião. Estiveram presentes representantes da Federação Gaúcha de Montanhismo, Confederação Brasileira de Orientação, corrida de aventuras, PUCRS, Secretaria Estadual de Turismo e Fundergs/SEL. 

Segundo o presidente da Câmara, Luis Leandro Grassel, os esportes na natureza e de aventura são uma tendência que está crescendo fortemente no país, e que deve ser trabalhada dentro do marco legal. “Temos que buscar fortalecer nossa infraestrutura, defender a formalidade e focar a segurança de todos os praticantes. Recentemente acompanhei uma equipe francesa na corrida de aventuras, e me impressionou o grau de profissionalismo destes integrantes, o que pode ser um bom parâmetro para os brasileiros”, afirmou. A opinião ganhou respaldo pelo docente da PUCRS, Rodrigo Cavasini. “Países com mais experiência no ramo podem servir como exemplo, mas temos que analisá-los sobre a nossa ótica e características”, defendeu. 

O Presidente do CREF2/RS, Eduardo Merino, afirmou que uma das bandeiras defendidas com afinco pelo Conselho é a formação e o aprimoramento, mas que há um descompasso entre o mercado e a academia em temas ligados à área no RS. “Dos 45 cursos de Educação Física no estado, apenas 13 têm projeto pedagógico que contemple esportes de aventura e na natureza”, avaliou. Para José Otávio Dornelles, representante da Confederação Brasileira de Orientação, a capacitação profissional, tanto acadêmica como científica, se fazem fundamentais para quem trabalha com esportes na natureza. “E essa capacitação passa pelo registro no Sistema CONFEF/CREF”, ressaltou.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Confederação e UCI promovem clínica para selecionar novos atletas rumo a 2016


Projeto terá presença de técnicos internacionais do Centro Mundial de Treinamento

Ciclismo_pista_clinica
Crédito: Divulgação

Em parceria com a União Ciclística Internacional (UCI), a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) vai promover entre os dias 7 e 10 de dezembro, na cidade de Americana (SP), uma clínica avaliativa para selecionar novos talentos do ciclismo nacional para integrar a seleção brasileira nas disciplinas de BMX e Pista rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O evento contará com a presença do técnico francês Thomas Allier (BMX) e também do espanhol Alejandro Tablas (Pista), ambos integrantes do Centro Mundial de Excelência da UCI, e estarão trabalhando em conjunto com a Comissão Técnica Brasileira durante as avaliações e seleções dos atletas participantes.
O objetivo do projeto é realizar uma avaliação criteriosa, identificando e, posteriormente, aperfeiçoando potenciais atletas para os próximos ciclos olímpicos. A clínica será direcionada a atletas com idade entre 15 e 23 anos. Os selecionados, além de fazer parte da seleção brasileira, poderão também participar de períodos de treinamento no Centro Mundial de Treinamento da UCI, na Suíça.
Os interessados devem realizar sua inscrição através do e-mail inscrições@cbc.esp.br, contendo as seguintes informações: nome completo, numero de filiação e estado, nome da equipe, telefones pessoais, e-mail, disciplina (BMX ou Pista). Em caso de atletas menores de 18 anos, os mesmos deverão ser acompanhados pelos pais ou responsáveis. O prazo para as inscrições será encerrado no dia 5 de dezembro.
Fonte: http://timebrasil.cob.org.br/noticias-tb/confederao-e-uci-promovem-clnica-para-selecionar-novos-atletas-rumo-a-2016-034399

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Extensão Universitária, porque me inserir?


 Na extensão a comunidade pode ser atendida pelos futuros profissionais e se beneficia das ações.

A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade.

A Extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade académica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento académico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, académico e popular, terá como consequência: a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional; a democratização do conhecimento académico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.

Além de instrumentalizadora desse processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.

A conceituação da extensão universitária expressa uma postura da universidade diante da sociedade em que se insere. Sua função básica de produção e de socialização do conhecimento, visando a intervenção, na realidade, possibilita acordos e ação coletiva entre
universidade e população. Por outro lado, retira o caráter de terceira função da extensão, para dimensioná-la como filosofia, ação vinculada, política, estratégia democratizante, metodologia, sinalizando para uma universidade voltada para os problemas sociais com o objetivo de encontrar soluções através da pesquisa básica e aplicada, visando realimentar o processo ensino-aprendizagem como um todo e intervindo na realidade concreta.

A extensão entendida como prática académica que interliga a universidade, nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da maioria da população, possibilita essa formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

UK Athletics - a grande competição de atletismo de 2013



Usain Bolt volta no Estádio Olímpico de Londres? Os administradores da UK Athletics fazem uma tentativa de atrair o homem mais rápido do mundo para Londres neste verão, um ano depois de seu recorde de conquistas em Londres 2012.

Os "Jogos de Aniversário de Londres" estão sendo planejados em Stratford, para marcar um ano desde os Jogos Olímpicos de 2012. A UK Athletics, entidade que comanda o esporte no Reino Unido, quer o jamaicano como a atração estrela para os três dias de ação, de acordo com o relatório do Evening Standard.

No verão passado, Bolt venceu os 100m, se tornou o primeiro homem a defender o título olímpico de 200m, enquanto ganhou também um terceiro ouro no revezamento 4x100m. Suas performances foram os pontos altos de uma quinzena inesquecível.


Espera-se que Bolt será um dos muitos nomes importantes atraído de volta para a capital para o evento, o maior encontro de atletismo do verão, após o Campeonato do Mundo em Moscou. O chanceler, George Osborne, já tinha aberto caminho para os melhores atletas para competir na reunião Diamond League, depois de anunciar uma isenção única sobre os  impostos de renda.

De acordo com Ed Warner, presidente da UK Athletics, disse: "Isso certamente torna mais fácil negociar com os agentes dos atletas." Das estrelas potenciais em ação, Warner acrescentou: "Nada é anunciado ainda, mas estaremos divulgando nas próximas semanas. Estamos tentando trazer de volta algumas das grande estrelas que fizeram os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de tão especiais.



"Meu sonho é fazer com que Usain Bolt também venha. Vamos ver até onde chegamos nessas discussões. Estamos buscando isso e esperamos ser bem sucedido. "

Espera-se os campeões britânicos olímpicos como Jessica Ennis e Mo Farah, que vão competir na final como aquecimento para o Campeonato Mundial. Um terceiro dia de competição, no domingo, vai ser dedicado exclusivamente ao atletismo paraolímpico.

É alta a expectativa de venda dos bilhetes, os interessados podem acessar a britishathletics.org.uk. Os preços dos ingressos ainda não foram anunciados, mas devem ser consideravelmente menor do que para os Jogos Olímpicos.

Warner acrescentou: "Haverá um número substancial, por preços muito mais baixos. Nós queremos encher o estádio. Nós realmente esperamos muitos londrinos, pessoas que amam os Jogos, e em especial aqueles que não tiveram a sorte de conseguir ingressos para os Jogos Olímpicos".

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Você sabe qual a diferença entre turismo de aventura, ecoturismo e turismo sustentável?

Fazer um turismo sustentável é levar na bagagem, além da máquina fotográfica para registrar os melhores momentos, o respeito à cultura e ao meio ambiente do local visitado. Por isso, ele não é feito apenas quando o roteiro envolve trilhas ou esportes radicais. Entenda a diferença entre alguns conceitos e aproveite melhor a sua próxima viagem!

Turismo de aventura

É a modalidade em que o turista protagoniza atividades de aventura (entendidas como “experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação”) como canoagem, ciclismo, arborismo e mergulho. As práticas podem ocorrer em diversos espaços (natural, construído, urbano, rural) e são de caráter recreativo e não competitivo – quando há competição, é considerado Turismo de Esportes.

Ecoturismo (ou turismo ecológico)

Segmento que considera viagens a áreas naturais como uma atividade responsável, que incentiva a conservação do patrimônio natural e cultural e promove o bem-estar das populações locais e a consciência ambiental nos turistas. Por isso, o ecoturismo pressupõe atividades que promovem a reflexão e a integração entre homem e ambiente, com envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos do destino escolhido, que deve ser aproveitado de forma “ecologicamente suportável a longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais”, segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).

Turismo sustentável

É mais que um segmento do turismo – representa, na verdade, um conceito dentro do qual se encaixam todos os “tipos”, como ecoturismo e de aventura. Segundo a Organização Mundial de Turismo e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os princípios do Turismo Sustentável “são aplicáveis e devem servir de premissa para todos os tipos de turismo em quaisquer destinos”. Um turismo que se desenvolve de forma sustentável envolve questões como a gestão dos recursos econômicos, sociais e estéticos, e mantém a diversidade biológica e particularidades culturais.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sochi começa contagem regressiva de 365 dias para Jogos de Inverno


Prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin aperta um botão simbólico de contagem regressiva para Sochi 2014 Foto: AP
Prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin aperta um botão simbólico de contagem regressiva para Sochi 2014
Foto: AP
 
O balneário russo de Sochi começa nesta quinta-feira a contagem regressiva de 365 dias para os XXII Jogos Olímpicos de Inverno, que já são os mais caros da história, uma vez que deverão consumir mais de US$ 50 bilhões para sua realização.


A intenção da Rússia é dar na cidade, localizada próxima ao Mar Negro, o primeiro passo para que o país passe a ser o centro esportivo mundial. "Quando terminar a Copa do Mundo do Brasil, todos os olhos estarão voltados à Rússia", explicou o ministro dos Esportes, Vitaly Mutko.


Alijada das disputas para sediar eventos esportivos, primeiro por motivos políticos, depois por razões econômicas, o país receberá neste ano a Universíade e os Mundiais de Atletismo, em 2014 os Jogos de Sochi, e em 2018 a Copa do Mundo.


A abertura das Olimpíadas de Inverno acontecerá no dia 7 de fevereiro do próximo ano; já o encerramento será no dia 23.


O evento é a "menina dos olhos" do presidente Vladimir Putin, grande incentivador dos esportes de inverno, que quer transformar Sochi em um dos estandartes do atual desenvolvimento econômico e social do país.

Em 2007, Putin foi pessoalmente à Guatemala com a missão de persuadir o COI de que a cidade era o lugar ideal para receber os Jogos de Inverno.


O Governo do país gastará mais de US$ 50 milhões, segundo o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Kozak, dos quais o Comitê Organizador gastou quase US$ 38 milhões.


Segundo os dados oficiais, a maioria das despesas está relacionada não com instalações esportivas, mas com infraestrutura (aeroporto, trem rápido, estradas, 22 túneis).

Ainda de acordo com a organização, os investidores privados serão responsáveis por mais da metade do orçamento.


O valor é quase cinco vezes maior do que a previsão anunciada inicialmente. A justificativa é que todas as instalações esportivas e a infraestrutura olímpica tiveram que ser construídas do zero.


Aproximadamente 70% das obras já foram concluídas, com isso, durante os próximos 12 meses, os trabalhos estarão concentrados na construção de hotéis e na conclusão das obras nos setores de transporte, energia e telecomunicações.


Sochi, a cidade mais quente a receber os Jogos de Inverno, já vem recebendo diversas competições internacionais, que valeram elogios de atletas e do COI.


Contudo, as notícias não são somente positivas, já que o presidente do Tribunal de Contas da Rússia, Sergey Stepashin, denunciou o desvio de verbas públicas destinadas aos Jogos.


Por isso, em meados de janeiro, foi criada uma comissão estatal para a organização dos Jogos de Sochi 2014, que exercerá o controle executivo dos preparativos e realização do evento.


Outro ponto de preocupação para as autoridades russas é o legado dos Jogos, já que Sochi é uma cidade considerada excessivamente cara para a maioria dos russos.


Mutko garante, no entanto, que todas as instalações esportivas se transformarão em centros de alto rendimento e em bases de treino das seleções nacionais, tanto dos esportes de inverno como dos de verão.

Em particular, o Palácio Iceberg de Patinação poderia ser transformado em um velódromo, enquanto outros recintos podem ser adaptados para receber esportes como natação, saltos ornamentais, tiro, remo ou vela.

Um dos complexos olímpicos estará situado ao nível do mar e receberá o centro de imprensa, a vila dos atletas, estádio, cinco pavilhões cobertos. Outro local de ventos terá todas as modalidades olímpicas disputadas sobre a neve.


Quanto a quantidade de neve durante os Jogos, o prefeito de Sochi, Anatoly Pakhomov, descarta qualquer problema como os ocorridos em Vancouver, em 2010. "Não estamos preocupados com neve. Temos mais neve natural em fevereiro do que Vancouver, além disso, cada instalação tem sua máquina de neve".

Sochi pretende explorar a proximidade das montanhas nevadas e com a costa do Mar Negro para ampliar o turismo durante todo o ano. O local ainda carrega forte marca histórica, já que era o local favorito de descanso dos governantes russos, desde a era dos czares.


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pilates é discutido pelo CREF2/RS e Crefito5



Boletim Eletrônico - CONFEF
A delimitação do método de Pilates entre Profissionais de Educação Física e Fisioterapeutas foi o assunto de uma histórica reunião realizada entre o presidente do CREF2/RS, Eduardo Merino [CREF 004493-G/RS], o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito5), Alexandre Doval da Costa, e vários coordenadores de fiscalização.

O objetivo foi tratar questões relativas ao Pilates, na tentativa de esclarecer as chamadas “áreas cinzentas” do método. Segundo Merino, a delimitação da prática entre as profissões muitas vezes é difusa, o que dificulta a fiscalização.
A reunião reforçou os conceitos doPilates entre os profissionais de Educação

Física e os Fisioterapeutas. “Demos o primeiro passo para fiscalizações conjuntas a partir de março, além da formação de um grupo de trabalho com profissionais com dupla formação em Educação Física e Fisioterapia visando formalizar um documento com resoluções e definições sobre o tema”, finalizou Merino.
FONTE: CREF2/RS

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Esportes de aventura: Uma delícia de Serra


    
Misto de passeio e treino, a Serra Velha de Campos do Jordão é uma das mais bonitas do Brasil
31/10/2012 16:10  | Por Redação   
 
 
Um dos destinos de serra preferidos dos paulistanos, Campos do Jordão é também um lugar perfeito para quem curte um pedal forte montanha acima, ou abaixo.

Quem disputou a Copa VO2 e escalou a estrada SP50, conhecida como a Serra Velha de Campos do Jordão, sabe bem o que é explorar essa região, formada pelos municípios de Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão propriamente dito. Embora eu, curitibano, nunca tivesse visitado nenhuma das três, já pressentia que algo de bom estava por vir. Em parte, talvez, devido a relatos entusiasmados de atletas que costumam pedalar por aquelas redondezas, de atmosfera europeia; depois, porque essa região é um pequeno paraíso de serras, com subidas que vão desde as longas e não muito duras (a começar pela Serra Velha de Campos) até as curtas e extremamente inclinadas, como a Serra do Paiol.

Era, portanto, com bom humor e um sorriso no rosto que em uma tarde de sexta-feira eu aguardava na fila de check-in do Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba. A grande mala preta estacionada atrás de mim, perfeita para transportar bicicletas, mas desajeitada para manobrar em aeroportos, despertava olhares curiosos de um passageiro.
— Equipamento de som? — perguntou ele, apontando para a mala. 
— Não, bicicleta — respondi, tentando ser cordial, mas já com medo do rumo que a conversa poderia tomar.
— Puxa, bicicleta... Que legal! Quanto pesa?
— Uns 20 quilos.
— Nossa, pesada essa bike, hein? Eu tinha uma Caloi 10 que pesava bem menos.
— Não, não... 20 quilos pesa a mala com a bicicleta dentro.
Só a bicicleta deve pesar uns sete.
— Sete quilos? Noooosssa!

Felizmente, a fila andou e outra pergunta que nenhum ciclista de bom senso gostaria de responder foi evitada. Diante de mais uma indesejada ausência dos companheiros Luiz Otavio “Lodd” Duarte (que estava percorrendo o Haute
Route) e Samuel Berger (em fase final de treinamento para o 70.3 Brasil), fui salvo de ter que exercer simultaneamente as funções de guia turístico, motorista, fotógrafo, ciclista e repórter pelo casal Anderson e Eda Cunha. Residentes em São Paulo e apaixonados por ciclismo, os dois são profundos conhecedores das estradas e trilhas na região que iríamos visitar, e desde os primeiros contatos mostraram-se extremamente receptivos à minha necessidade de suporte logístico
e fotográfico.

Tão logo desembarquei em São Paulo, encontrei-me com eles no aeroporto e seguimos direto para Santo Antônio do Pinhal, onde Anderson e Eda adquiriram recentemente uma casa que, além de proporcionar uma vista incrível da região, seria a nossa base durante o fim de semana.

O percurso a ser feito no sábado, elaborado por Anderson com base em experiências anteriores pela área, previa a partida de Santo Antônio do Pinhal em direção a Campos do Jordão, seguindo para São Bento do Sapucaí e retornando para Pinhal.

Ao longo do trajeto, teríamos a companhia dos triatletas Bruno Pinheiro e Flávio Ayra, e o apoio logístico e fotográfi co da Eda. Aliás, sobre “apoio logístico e fotográfico”, um parêntese. Essa é uma descrição chique de um trabalho extremamente ingrato, frequentemente delegado às esposas, namoradas e demais familiares do sexo feminino, que não sabem dizer “não”. Em defesa da Eda — que com certeza preferia estar pedalando conosco a se encarregar do registro fotográfico da expedição —, só posso dizer que ela carregou sua cruz de máquinas, lentes, comida e bebida com elegância e bom humor invejáveis.

Se fosse eu, por muito menos teria largado todo mundo na estrada e voltado para casa para dormir. Conforme combinado, o Bruno Pinheiro e o Flávio Ayra apareceram no sábado logo cedo. Depois daqueles 15 minutos de procura-isso-conserta-aquilo que costumam anteceder toda saída de um pedal em grupo, tomamos nosso rumo.

Curvas suaves, inclinação gentil, muita sombra — enfim, uma região perfeita para quem gosta de serras mas não necessariamente de sofrimento.

Os primeiros quilômetros serviram para me convencer de que ali faz frio de verdade, pois embora estivéssemos em meados de agosto, sob um céu azul e diante de uma promessa de sol firme, nas áreas de sombra os dentes tiritavam e as pontas dos dedos ardiam. Em breve, porém, com a chegada dos primeiros trechos inclinados, o corpo esquentou e pedalar tornou-se novamente prazeroso.

O tráfego de veículos àquela hora da manhã — em torno de 9h — era tão pouco intenso que frequentemente ficávamos os quatro lado a lado, batendo papo e trocando impressões sobre o percurso. A conversa fluía tão animada que, quando percebi, já estávamos subindo a Serra de Campos. Desafiadora — mais pela distância coberta do que pela inclinação média —, ela é uma serra perfeita para quem quer fazer bons treinos de montanha sem deparar-se com difi culdades extremas. O grau de inclinação é praticamente constante do começo ao fim, a
vegetação oferece proteção contra o sol em vários trechos e, embora não haja um acostamento definido, o baixo tráfego de veículos tornava o pedal seguro.

O mais difícil era acreditar que estávamos a cerca de duas horas de uma das maiores concentrações urbanas e de um dos trânsitos mais caóticos do mundo, que é o da cidade de São Paulo.

Tínhamos a pista praticamente para nós, ar puro, verde por toda a parte e uma sensação de tranquilidade absoluta. Em nenhum ponto do percurso nos sentimos intimidados, ou ameaçados, seja por perigos reais ou imaginários. Se essa é a realidade no dia a dia dessas estradas, eu não sei. Mas foi a impressão que trouxe comigo, e é a que eu gostaria que fosse a verdadeira.

Ao chegar a Campos do Jordão — famoso enclave de inverno para os paulistanos —, uma pequena parada gastronômica. Nada muito sofisticado: apenas café com leite e pão de queijo. Mas, podem acreditar: mesmo esse tipo de pedido pode ser
bem sofisticado em Campos do Jordão.

Na saída da cidade, enquanto pedalávamos por uma rua estreita, ouvimos uma voz feminina:
— Olha só essas pernas. Ô lá em casa...
Eu, que estava mais distante, não vi a autora do comentário nem fiquei sabendo a quais pernas ela se referia. Só sei que se a Eda tivesse ouvido, talvez a paz e a harmonia reinantes ficassem seriamente ameaçadas.

Depois de Campos, outras estradas tranquilas. Logo chegamos ao topo da famosa Serra do Paiol. À medida que começamos a descer — sim, o nosso roteiro previa descê-la e não subila —, ficou claro que se trata de um monstro. Nunca antes eu havia sentido calor nas pernas devido ao aquecimento gerado pela frenagem na roda traseira. É preciso frear constantemente, e forte. Logo, meu pneu traseiro começou a murchar, e ficou claro que não se tratava de furo, e sim de ar escapando pelos remendos (oito ao todo, admito, com um misto de vergonha
e orgulho) dilatados pelo calor. Era praticamente impossível encostar o dedo no aro de carbono para trocar o pneu.

Com base nessa experiência, recomendo que quem for descer por ali o faça com aros de alumínio e câmaras sem remendo. Já para quem for subir, é bom simplesmente treinar, e treinar muito. Embora a serra em si seja curta — cerca de 7 km —, a inclinação em vários trechos passa de 20%, sem praticamente nenhum alívio do começo ao fi m. Trata-se, com certeza, de uma das serras mais duras do Brasil, e em breve voltaremos lá para fazer o caminho inverso.

Após a descida da serra, fizemos uma nova parada gastronômica em São Bento do Sapucaí. Enquanto devorávamos um pacote de pão de queijo — esse, bem menos sofisticado, bem maior e muito mais barato —, chegou ao mercado um senhor com uma bicicleta marrom. Um exame de perto mostrou que a origem da cor era uma mistura de poeira e ferrugem. O guidão, segundo ele, havia custado R$ 1, e a bicicleta toda, pelas nossas contas, pesava pelo menos uns 15 kg.

— Você pedala bastante com ela? — perguntei ao dono, já imaginando a resposta.
— Pedalo sim. Acabei de chegar de uma viagem até Aparecida, em romaria. Dá uns 90 km.
— ......................................

Não sei se esse diálogo serviu de inspiração, mas serviu com certeza para provar que o ciclismo tem sua própria teoria da relatividade.

O penúltimo trecho, passando por São Bento do Sapucaí e seguindo de volta para Santo Antônio do Pinhal, percorre o acostamento da rodovia MG 173 — ou seja, entramos em Minas Gerais por alguns quilômetros —, com asfalto bom, boas condições de segurança e essencialmente um suave sobe e desce. A propósito dessa proximidade com Minas, tanto a culinária como a maneira de ser do lado paulista refletem uma benéfica influência mineira.

Por fim, a SP 050 nos trouxe de volta a Pinhal, e para encerrar o dia, uma pequena, porém inspirada, subida nos últimos 5 km. Ao todo, foram cerca de sete horas pedalando sob um céu azul perfeito, com várias paradas ao longo do caminho, bons lanches e muito bate-papo. Diante do argumento de que fizemos mais um passeio ciclístico do que um treino, nenhuma contestação.

Como defesa, apenas a constatação de que um passeio como esse traz tantos benefícios à alma — e ao próprio corpo — que a sensação de dever cumprido ao final é a mesma.

Algumas horas depois, da varanda da casa do Anderson, relembrando detalhes da pedalada enquanto contemplávamos a vista da Serra da Mantiqueira ao entardecer, que ocupava 180 graus à nossa frente, uma certeza emergia: para o ciclista em busca de boas serras, os sons de Sapucaí, Pinhal e Campos realmente fazem música, e das boas.

Publicada na revista VO2Max, edição 85, outubro de 2012

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Comissão de Atletas do COB já tem candidatos eleitos


Lista tem 14 atletas de diversos esportes, como atletismo, judô, vôlei, natação, vela, canoagem e basquete

Fabiano peçanha
Crédito: Alaor Filho/AGIF/COB

Através de uma eleição on line entre os atletas do Time Brasil participantes das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, foram definidos nesta quinta-feira, dia 31, os 14 novos integrantes da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para o período 2013/ 2016. Os eleitos representam 12 modalidades diferentes. O atleta mais votado foi Fabiano Peçanha, do atletismo, com 24 votos. Mais de 200 atletas que integraram as delegações brasileiras em Pequim 2008 e Londres 2012 participaram do pleito

“O Comitê Olímpico Brasileiro está muito feliz com o resultado desse processo eleitoral, tendo em vista a quantidade e a qualidade dos concorrentes e a participação democrática dos atletas. Estamos certos de que a presença desses atletas na comissão será muito enriquecedora para o Movimento Olímpico Brasileiro. Contamos com a efetiva participação deles para aprimorar o relacionamento do COB com os atletas, bem como apoiar o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

Cada Confederação Brasileira Olímpica teve o direito de indicar até dois atletas para a eleição, que teve 30 candidatos. Agora, caberá ao Conselho Executivo do COB a nomeação de outros quatro atletas olímpicos para compor a Comissão, que tem a obrigação de reunir-se pelo menos duas vezes por ano. No ano seguinte aos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014, na Rússia, um integrante das modalidades de gelo ou neve será integrado ao grupo, também por votação dos atletas. Com isso, a atleta de snowboard Isabel Clark, que integrou a primeira Comissão de Atletas do COB, permanecerá na  mesma  até 2014.

Os objetivos da Comissão são: ser o principal canal de comunicação dos atletas com o COB; estabelecer um ambiente de discussão onde os atletas possam compartilhar informações e ideias relacionadas aos Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos; oferecer sugestões e recomendações sobre qualquer assunto relacionado ao Movimento Olímpico; analisar a adoção dos melhores modelos, técnicas e padrões para o desenvolvimento dos atletas brasileiros; representar os direitos e interesses dos atletas olímpicos e formular recomendações a este respeito; incentivar a presença feminina no esporte; apoiar o desenvolvimento da educação dos jovens através do esporte.

Conheça a relação dos 14 atletas eleitos para a Comissão de Atletas do  COB:

Fabiano Peçanha (atletismo) – 24 votos
Emanuel Fernando Scheffer Rego (vôlei de praia) – 18 votos
Fabiana Alvim de Oliveira (vôlei) – 16 votos
Chana Masson (handebol) – 13 votos
Fabiana de Almeida Murer           (atletismo) – 13 votos
Tatiana Lemos (natação) – 10 votos
Robert Sheidt (vela) – 10 votos
Fernanda Oliveira (vela) – 10 votos
Marcelo Machado (Basquete) – 9 votos
Yane Marques (pentatlo moderno) – 7 votos
Nivalter Santos de Jesus (canoagem) – 7 votos
Rafael Silva  (judô) – 7 votos
Maria Portela (judô) - 7 votos
Renzo Agresta (esgrima) – 6 votos

Coordenador do Curso fala sobre a experiência do Mestrado

Após convite recebido pelo Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Educação da ULBRA, o coordenador do Curso de Educação Física da ULBRA Gravataí esteve realizando uma entrevista na ULBRA TV.




A entrevista foi realizada no estúdio principal, onde são gravados outros programas do canal.

Profª Drª Daniela Ripoll, Profª Drª Karla Saraiva e Profª Drª Iara Bonin também participaram, elas deram um depoimento sobre a vida dentro do Programa de Mestrado em Educação.