domingo, 27 de janeiro de 2013

Perfil do Professor Universitário Extensionista


1- Considerações Introdutórias

Os profissionais que fazem a educação encontram-se numa reflexão intensa na busca por seu proprium como educadores no contexto brasileiro. Nesse aspecto, o ensino superior recebe uma orientação concisa da Carta Constitucional de 1988 que fala dos pilares que formam a universidade brasileira (ensino, pesquisa e extensão) que devem ser desenvolvidos de maneira conjunta. Isso significa também uma orientação para a ação docente no ensino superior, onde, preferencialmente, o professor possa atuar nas três áreas que são complementares.
2- A Extensão Universitária: o diálogo com a sociedade
A universidade brasileira assenta-se sob três pilares centrais para a formação integral e de qualidade: ensino, pesquisa e extensão. A Constituição Brasileira de 1988, no intuito de regular as ações da universidade, estabelece no art. 207 as bases que constituem esta Instituição de ensino. Diz que as universidades “obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Além da Carta Magna, o Plano Nacional de Educação, em diferentes momentos, fala da equidade e indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) no art. 52 ressalta que “as universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. No cap. 4.3 item 21, por exemplo, o documento coloca para as atividades extensionistas o desafio de fortalecer o diálogo entre universidade e sociedade, possibilitando a formação contínua desta. Segundo o Plano Nacional de Extensão “tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão é imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para se identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia terá de enfrentar”. Assim, os documentos acima mencionados preconizam ser desejável que o processo de ensino-aprendizagem aconteça nesses três planos de formação nos quais se resume a vocação formativa prioritária da universidade brasileira.
3- A ULBRA no ensino, pesquisa e extensão
No caso específico da ULBRA, um dos grandes desafios nesse momento histórico é reforçar e ampliar o diálogo entre Universidade e os diferentes segmentos que formam o tecido social. Nesse aspecto, o Plano Nacional de Extensão diz que a Extensão Universitária tem a vocação por excelência de ser “uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento”.
4- O professor e o tripé ensino, pesquisa e extensão
Constata-se que em certos momentos existe uma leitura parcial da ação docente como professor universitário. No ensino superior brasileiro compreende-se o ensino como sendo o elemento central da vida universitária. Num segundo grau de relevância, a pesquisa recebe destaque e a extensão, nessa linha de compreensão, situa-se na periferia do processo de ensino-aprendizagem. Isso significa que é necessário redimensionar essa compreensão equivocada e fazer perceber a relevância central das atividades extensionistas no labor universitário, colocando ensino, pesquisa e extensão como momentos fundamentais, interdependentes e igualmente constituintes da vocação universitária.
Constata-se que a atividade docente desempenha um papel central na vida universitária. Os professores juntamente com os alunos e demais colaboradores sustentam uma estrutura para que a formação possa se concretizar. Nesse sentido, cabe despertar e incentivar o professor para a reflexão de que o ensino, a pesquisa e a extensão são conceitos integrantes e complementares da sua ação profissional docente. Isso significa que é desejável, para a constante formação e atuação docente, que o profissional da educação desenvolva, além do ensino e da pesquisa acadêmica, o diálogo permanente com a sociedade em geral, via ações extensionistas.
Além disso, é relevante incentivar o docente a fazer uma relação entre a prática em sala de aula, a pesquisa científica e a consequente produção e publicação destes resultados com as ações de extensão. Essa relação, além de ser possível, é altamente recomendável na ideia de uma formação de excelência, integrando as três áreas que formam a base da universidade brasileira. Nesse intuito, o docente da ULBRA é incentivado a desenvolver sua estratégia profissional, contemplando as orientações dos documentos acima citados, em busca da excelência no processo formativo.
5- Perfil do professor universitário extensionista
Na intenção de estabelecer um perfil desejável para os professores da Universidade Luterana do Brasil, especialmente nesse momento novo em que a Instituição está vivendo, resgatam-se os fundamentos centrais que legitimam a universidade brasileira. Assim, busca-se um perfil preferencial para que o docente possa desempenhar com desenvoltura sua função.
5.1 - Características gerais esperadas
a) Compreender a inter-relação entre ensino, pesquisa e extensão;
b) Priorizar o conceito de extensão universitária como um paradigma de relevância atual para o diálogo entre Universidade e sociedade;
c) Sentir-se preparado para desenvolver atividades extensionistas e programas comunitários em forma de cursos, eventos e outras ações promovidas pela Universidade;
d) Estar disposto a realizar as diferentes fases de um projeto, desde a ideia inicial, planejamento da execução e avaliação do impacto social da ação desenvolvida, conjuntamente com a equipe da Pró-Reitora de Extensão;
e) Ter vocação extensionista, isto é, perceber a necessidade do conhecimento produzido na Universidade dialogar com as diferentes realidades sociais e delas buscar inspiração para elaborar e reelaborar ideias, conceitos, saberes e conhecimento;
f) Ter disposição para acompanhar todos os passos do projeto em execução nos locais onde acontecem, percebendo eventuais lacunas, avanços ou retrocessos na ação que se propôs;
g) Compreender as ações extensionistas como atividades científicas que visam à emancipação do ser humano e o progresso social, diferente do que quer o assistencialismo;
h) Ter consciência do impacto pessoal e social que as atividades de extensão poderão provocar, considerando, diante disso, a relevância da avaliação tanto dos indicadores quantitativos quanto qualitativos;
i) Ser protagonista na busca pelo impacto social via metodologias científicas de avaliação dos projetos e cursos executados;
j) Cabe ao professor levar esses pressupostos ao formular junto com seus pares o projeto pedagógico do curso em que atua, almejando coerência e originalidade entre as linhas de formação, de pesquisa e de extensão.
5.2 - Características específicas
Fortalecer e desenvolver valores profissionais como:
a) Interesse pelo trabalho em equipe;
b) Estar imbuído de uma filosofia de cordialidade e gentileza;
c) Desenvolver uma comunicação fluente, integradora e participativa;
d) Realizar o trabalho com capacidade, competência, eticidade e isenção, não priorizando expressões partidárias, religiosas, ideológicas, étnicas, de classe social ou grupal;
e) No desenvolvimento das atividades, evidenciar para os participantes a importância do senso de responsabilidade no universo profissional;
f) Compreender que a ideia central, independente do projeto a ser desenvolvido, é a noção de formação integral do participante;
g) Atuar num perfil de pró-atividade e motivação nas diferentes fases das atividades extensionistas, especialmente quando da realização do evento e no diálogo entre Universidade e sociedade;
h) Sentir-se comprometido com a ideia da extensão universitária nos moldes como os documentos normativos descritos acima compreendem.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Está preocupado com o seu futuro? Aprenda primeiro o que é MOOC


Por Paulo Milet | Eschola.com

MOOC significa Massive Open Online Courses, ou Cursos online, abertos e em massa. Em massa significa que é frequentado simultaneamente por milhares de alunos; aberto significa que qualquer um pode fazer (são de graça!) e online significa que são no modo não presencial (Ensino a Distância).
E porque alguém deveria aprender o que significa e o que isso tem a ver com cada um?
A resposta é simplesmente porque, você, com toda a certeza, vai fazer um MOOC em algum momento no futuro!
Essa palavra, apesar de cunhada há alguns anos, somente nesse ano de 2012 explodiu, principalmente pela adesão em massa das principais universidades americanas ao modelo. Vale ressaltar que o modelo de negócios (como ganhar dinheiro com isso) ainda não está bem claro, mas a tendência já é irreversível.
O Coursera, o mais famoso de todos, já tem 33 universidades associadas (eram 4 em abril/2012 e no dia em que escrevo já devem ser mais de 33) com quase 2.000.000 de alunos! Essas 33 incluem pesos-pesados como Stanford, Columbia, Duke, Princeton, e já se espalhando por universidades de vários outros paises, como as de Edinbourg, Melbourne, Hong Kong, Lausanne, London e outras...
O EDx vem com MIT, Harvard, Univ. Texas, Berkeley, Georgetown.  É pouco ou quer mais?
Yale tem a Open Yale.
Em dezembro, 12 universidades Britânicas anunciaram o lançamento da FutureLearn, criada pela Open University e com participação de Birmingham, Bristol, Cardiff, East Anglia, Exeter, Lancaster, Leeds, Southampton, St. Andrews, Warwick, e o famoso King’s College London.
A imprensa mundial repercute o assunto: O New York times publicou uma série de reportagens em novembro/2012. A revista Forbes também.
Aqui no Brasil, apenas nesse segundo semestre de 2012, vemos o assunto sendo cada vez mais falado e comentado. Nizan Guanaes publicou uma matéria na Folha de São Paulo. O Professor Litto desenvolveu vários artigos no seu blog.  A Fundação Lemann está traduzindo para o português as aulas da Khan University.
Matéria de O GLOBO de 23/12/2012 traz uma análise sobre a produtividade nas universidades e mostra que a meta é chegar a 20 alunos por professor nas universidades brasileiras. Enquanto isso, os professores Sebastian Thrun and Peter Norvig de Stanford, falam da sua satisfação em ter 150.000 alunos em um curso de inteligência artificial, no qual 24.000  alunos foram aprovados. Isso é muito mais do que eles conseguiram ensinar em 20 anos de atuação em sala de aula.
Obviamente, alguma coisa vai ter que acontecer em termo de revisão de modelos de produtividade!
Muitos professores reagem, mas a pergunta chave é a seguinte: os alunos estão aprendendo? Se a resposta for sim, o problema está resolvido, porque a finalidade da educação está sendo cumprida, com ou sem professores incomodados. Destacamos que estamos falando de adultos,  que, em tese, devem ser responsáveis pelo seu aprendizado (ou deveriam).
Acredito que um grande esforço vai começar a ser feito a partir de agora (já está sendo feito) no sentido de certificar esse tipo de conhecimento, adquirido dessa forma.
Quando isso estiver resolvido, o céu é o limite!
A Fundação Bill e Melinda Gates alocou U$3.000.000 na direção de estudos nesse sentido.
Acho que efetivamente estamos no inicio de uma exponencial em relação ao formato do aprendizado, só que até agora o foco está apenas em cursos livres de universidades.
Mas o que vem quente mesmo é o "lifelong learning" . Aprender ao longo da vida inteira.
Isso mexe fortemente com o conceito de "certificação do conhecimento" tão presente nos assunto de TI (IBM, Microsoft, Novell, Oracle, ITIL, Cobit...), Qualidade (ISO), PMI, línguas (toefl e toic), OAB, SAT, GED, BAC e todos os exames de proficiência em alguma profissão.
Pode ser que enfim separemos totalmente o  "quem ensina" do "quem certifica". Se alguém se formava em direito ou medicina aos 22/23 anos com a expectativa de se aposentar antes dos 60, porque não poderia se formar aos 40/50 ou sessenta e exercer a nova profissão por mais 30 anos?
Sendo assim, fica ainda mais forte a idéia que considerar alguém que abandonou os estudos em algum momento como carta fora do baralho é uma grande perda de qualidade de vida e renda para a pessoa, e de produtividade para a sociedade e para o país.
Paulo Milet é consultor e empresário, sócio-diretor da Eschola.com, atuando há mais de 20 anos em Educação a Distância. (pbm@eschola.com)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Projeto quer que gastos com academia sejam deduzidos do Imposto de Renda


As despesas com nutricionista, profissional de educação física e com academias de ginástica poderão passar a ser deduzidas do Imposto de Renda. É o que pretende projeto de lei do senador Eduardo Lopes, que está na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.
Segundo o Projeto de Lei do Senado 112/12, o abatimento será concedido mediante a apresentação, pelo contribuinte, da prescrição médica com o código de Classificação Internacional de Doenças (CID), bem como da nota fiscal em nome do beneficiário. Para o autor, os problemas relacionados à nutrição, desde a desnutrição até a obesidade mórbida, têm se tornado questão de saúde pública.
O PLS 112/12 aguarda aprovação em Plenário de requerimento para tramitação conjunta com outros projetos que também tratam de isenção de Imposto de Renda. Após análise da CAS, a proposta ainda será examinada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado

domingo, 20 de janeiro de 2013

“Humilhado e envergonhado”, Armstrong quer voltar às competições




Com todos seus títulos cassados e banido do esporte pelo uso de doping, o ex-ciclista Lance Armstrong disse que gostaria de voltar ao esporte competitivo. Na segunda parte da entrevista que concedeu à apresentadora Oprah Winfrey, em que assumiu publicamente o uso de substâncias proibidas para ganho de performance, o norte-americano afirmou se sentir humilhado e envergonhado por suas próprias atitudes, mas revelou o desejo de retornar às competições.
Armstrong perdeu seus títulos e foi banido do esporte profissional na temporada passada, quando a Agência Americana Antidoping (Usada) o considerou culpado pelo uso de drogas de aumento de desempenho. Sem exames que atestaram positivo, a entidade se baseou em investigações, documentos e depoimentos de ex-ciclistas para chegar ao veredito.
A confissão de Armstrong, que perdeu seus sete títulos da Volta da França, foi feita em entrevista a Oprah Winfrey, cuja primeira parte foi exibida da noite de quinta-feira. O complementou foi ao ar na noite desta sexta-feira.
“Se você me perguntar se eu quero competir novamente, a resposta é com certeza. Sou um competidor, isso é o que fiz a minha vida inteira. Adoro treinar, correr, mas não espero que isso aconteça. Francamente, essa pode não ser minha resposta mais popular, mas acho que eu mereço”, afirmou Armstrong.
AFP
Confissão de doping de Lance Armstrong foi transmitida mundialmente pela televisão
O ex-ciclista calcula que já perdeu 75 milhões de dólares com o abandono de patrocinadores desde outubro do ano passado, quando a Usada o considerou culpado por chefiar um esquema de doping ao longo de sua carreira, mas afirmou que o momento mais humilhante foi ter que se afastar da Livestrong, fundação que criou para auxiliar no combate ao câncer.
Primeiramente, Armstrong deixou a presidência da entidade, mas depois acabou se afastando completamente para não vincular o nome da fundação ao escândalo de doping.
“Não foram meus filhos que falaram: ‘pai, você tem que sair’. Não foram meus amigos que falaram: ‘Lance, você tem que sair’. A fundação era como meu sexto filho. Essa decisão foi minha. Estava consciente da pressão. Mas doeu bastante”.
Além dos títulos das principais competições ciclísticas do mundo, Armstrong perdeu a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000.
Adaptado do site: Gazeta esportiva

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Zerohora.com ganha página para esportes radicais


by Agexonline

Para acompanhar os interesses dos leitores á Zero Hora lançou nesta sexta, 18, a página “Todas as Direções”, dedicado aos esportes radicais. Além das informações sobre modalidades e locais que disponibilizam dos serviços, também faz parte da editoria multimídia montar a realidade vivida pelos esportistas, com webdoc, fotografia imersa em 360°, time-lapse, audioslides e megafoto. “Os esportes radicais têm um público cada vez maior, e a Zero Hora, como um jornal que busca atender a todos os seus leitores, não poderia ficar fora dessa”, explica a diretora de redação de ZH, Marta Gleich.
Com informações do portal Coletiva.net

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Equitação


A sintonia existente entre o homem e o animal é apenas uma das belezas do hipismo. Entre as três modalidades Olímpicas do esporte, qual é a mais emocionante para você?

a) Adestramento

b) Saltos

c) CCE (Concurso Completo de Equitação)

Foto: Washington Alves/AGIF/COB
A sintonia existente entre o homem e o animal é apenas uma das belezas do hipismo. Entre as três modalidades Olímpicas do esporte, qual é a mais emocionante para você?
 
a) Adestramento

b) Saltos

c) CCE (Concurso Completo de Equitação)

Foto: Washington Alves/AGIF/COB

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Organizadora do Congresso FIEP defende aumento de aulas de educação física nas escolas


28º Congresso Internacional da Fiep começou no sábado (12) em Foz do Iguaçu e vai até quarta-feira (16)


Foto: Divulgação
Congresso de Educação Física reúne mais de 2,8 mil participantes em Foz do Iguaçu até quarta-feira (16)
Teve início neste final de semana em Foz do Iguaçu, o 28º Congresso Internacional de Educação Física. Em 2013, o evento reúne cerca de 2.850 participantes, entre profissionais de educação física, acadêmicos, professores e palestrantes. O número é superior ao registrado no ano passado. Todos os estados brasileiros, e países da América Latina estão representados, além de outros continentes, totalizando 28 países.

Um dos temas debatido durante as palestras é sobre a diminuição da carga horária da aula de educação física nas escolas. Para a professora Maria Elisabete Gruhn, uma das organizadoras do evento, a disciplina é essencial, especialmente no Ensino Fundamental. “É impossível nós pensarmos em apenas duas aulas semanais, até porque é a geração que está em desenvolvimento, e precisa de um atendimento diferenciado. Tirar esta aula de educação física, pra mim é um crime”, comentou Elisabete, em entrevista à rádio CBN Foz.
 
O 28º Congresso Internacional de Educação Física acontece até quarta-feira (16) em Foz do Iguaçu. A programação completa está no site www.congressofiep.com.br. 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Subprojetos revelam primeiros resultados

Esquete teatral, brinquedos de material reciclado, e desenhos ilustraram mostra de trabalhos

Orgulho e entusiasmo rondavam os estandes dos subprojetos que integram o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da ULBRA Canoas. Essa foi a percepção do pró-reitor de Graduação, Ricardo Willy Rieth, que demonstrou satisfação com os primeiros resultados do PIBID nas escolas e na Universidade. O Programa faz uma articulação entre a educação superior - por meio das licenciaturas -, a escola e os sistemas estaduais e municipais, antecipando o vínculo entre os futuros mestres e a prática em salas de aula.

Rieth acredita que é fundamental para o processo educacional que essa interlocução aconteça desde o primeiro semestre do curso. Essa ação afirmativa da CAPES reforça o que buscamos para os nossos cursos de graduação: a interação da teoria com a prática. Sabemos das dificuldades do dia a dia do professor, mas aos poucos vamos superando os problemas e é por isso que essa escolha (docência) tem que ser reafirmada todos os dias, complementa o pró-reitor.
A professora Ângela Nádia atua há oito anos no Ensino Fundamental. Mas foi por meio do PIBID que ela vivenciou outro aspecto da profissão. Aluna do 5º semestre de Educação Física, ela é bolsista do Programa e desenvolveu o subprojeto Educação Física e Sustentabilidade na Escola Gonçalves Dias. Por meio dessa experiência, ela adquiriu formas diferenciadas de trabalhar com as crianças. A ideia é reciclar, reaproveitar materiais para trabalhar atividades que envolvam o corpo com as crianças, e não apenas a parte manual. Durante nossa vivência em sala de aula, aliamos os conceitos teóricos de sustentabilidade, levamos matéria prima e produzimos brinquedos, como o Vai-Vem que depois foi utilizado em exercícios de agachamento e em pé com os alunos, relata a estudante, ao lado da mascote dos bolsistas do curso.

Encontro reuniu bolsistas, supervisores e coordenadores
Este foi o segundo encontro semestral do Programa, que teve como objetivo socializar as experiências realizadas nas escolas da rede municipal de Canoas. Simultaneamente, também aconteceu atividade nosmunicípios de Cachoeira do Sul e Santa Maria, onde a Universidade também desenvolve o projeto. De acordo com a coordenadora Institucional do PIBID na ULBRA, professora Graziela Macuglia Oyarzabal, agora em janeiro os bolsistas desenvolveram atividades de leitura, organização de materiais e planejamento das ações para este semestre. Em fevereiro, reiniciam as orientações e em março retomam o programa nas escolas. Até o final do projeto, em julho deste ano, mais dois encontros devem ocorrer, unindo os três polos de atuação.
Participam do PIBID/ULBRA, os cursos de licenciatura em Educação Física, Pedagogia, Geografia, Artes Visuais, História, Matemática, Letras-Português, Ciências Biológicas e Química, cada um integrando um subprojeto. Nove escolas, das 42 unidades da Rede Municipal de Canoas, receberam bolsistas do Programa. São elas: EMEF Professor Thiago Würt, EMEF Max Adolfo Oderich, EMEF Nelson Paim Terra, EMEF Guajuviras, EMEF Arthur Oscar Jochims, EMEF Rio de Janeiro, EMEF Erna Wurt, EMEF Irmão Pedro e EMEF Gonçalves Dias.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência foi criado pelo MEC e é gerenciado pela CAPES. Ele oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos de licenciaturas (presenciais ou a distância), preconizando a atuação dos bolsistas licenciandos, inseridos na realidade escolar. Os mesmos também são protagonistas das atividades envolvendo as diferentes dimensões do trabalho docente na escola de educação básica.



Elaine Barcellos de Araújo
Jornalista

Assessoria de Comunicação Social
Imprensa | ULBRA
cid:image002.jpg@01CC2C49.FBC2E3B0
ULBRA – Universidade Luterana do Brasil 
Av. Farroupilha, 8001 • Bairro São José
Canoas/RS • CEP: 92425-900
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                           As informações e opiniões aqui expressas são particulares e não representam necessariamente aquelas da ULBRA.

sábado, 12 de janeiro de 2013

O 28º Congresso de Educação Física tem início neste final de semana



9 de janeiro de 2013 - Da Redação com assessoria

O Congresso de Educação Física é uma realização da Federação Internacional de Educação Física – FIEP e será coordenado pelo iguaçuense e presidente mundial da FIEP, Almir Gruhn.

Nesta edição, o congresso contará com a presença de delegações de todos os estados brasileiros, do Distrito Federal e de pelo menos 8 países de diferentes continentes, são esperados mais de 2.500 participantes.

Durante o evento, serão oferecidos 45 cursos de atualização e aperfeiçoamento nas áreas de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição. Sendo distribuídos no período da manhã com 16 cursos, à tarde 17 cursos e os demais no período da noite. Os congressistas poderão optar por até três cursos.


As inscrições devem ser realizadas na Casa da Educação Física – FIEP, Rua Belarmino de Mendonça, 920 – Esquina com a Rua Santos Dummont. Para profissionais e estudantes de Foz do Iguaçu, haverá valores especiais até o dia 10 de janeiro.

O congresso acontece no Colégio Dinâmica, Rua Castelo Branco, 349. Entre os dias 13 a 16 tendo início às 7h30 com encerramento às 22h.

A abertura do congresso acontecerá no próximo sábado (12), no Hotel Golden Tulip Internacional às 19h30.

Serviço:


Início: 12 de janeiro

Término: 16 de janeiro

Local do congresso: Colégio Dinâmica – Rua Castelo Branco, 349, centro

Duração das atividades do dia 13 a 16 de janeiro: 7h30 às 22h

Abertura do congresso: 12 de janeiro às 19h30 no Hotel Golden Tulip Internacional

Inscrições: Casa da Educação Física – FIEP, Rua Belarmino de Mendonça, 920

Informações: (45) 3523 0039 ou 9975 1208

Redes sociais: www.fb.com/congressofiep e @congressofiep

www.congressofiep.com