O Wushu, cuja tradução literal significa “técnica marcial” em chinês, teve muitos nomes e interpretações ao longo do tempo. Sua forma primitiva se derivou das técnicas de caça e das lutas. Foi conhecido como “jiji” (combate técnico) nas primeiras dinastias da China, e passou a se chamar de “wuyi” (arte marcial), do século II a.C. até o século XII.
Apareceu pela primeira vez como “wushu” (técnica marcial) num registro literário do século VI. No entanto, tinha conotação de técnicas militares daquela época, e ao mesmo tempo, era também conhecido por outros nomes como “wuyi” (arte marcial), etc.
Na primeira metade do século XX foi chamado na China de técnica nacional (“guoshu”, que na ocasião, antes do aparecimento da ortografia adotada hoje, era transcrito como “kuoshu”) e de “kungfu” (cuja transcrição atual seria “gongfu”) que pode ser traduzido, a grosso modo, como “habilidade acumulada”. Após a Revolução de 1949 voltou a ser chamado de “wushu”.
Pois foi nesta arte marcial que nosso colega Junior Souza conquistou neste final de semana o título de Campeão Brasileiro, façanha que segundo ele é fruto de muito treinamento: "Depois de quase 5 anos de treino, consegui o título mais importante da minha carreira. No campeonato brasileiro de 2013 tive duas lutas muito difíceis, a primeira contra o campeão brasileiro 2012 e atleta da seleção brasileira, e a final contra um paulista, ambos moleques sinistros... Duas pedreiras. Mas treinei muito para isso e acreditei no meu potencial."
O combate contempla a luta em si, o treinamento de base e o treino
simulado. Como uma modalidade desportiva moderna, o wushu vinha se
desenvolvendo a uma velocidade que surpreende. Cerca de quinze anos após
a sua fundação, a IWUF está se empenhando a levar o wushu para o mundo
olímpico e o nível dos campeonatos internacionais não deve nada às
modalidades profissionais. Sem dúvida, um futuro promissor aguarda pelo
wushu, mas é um prêmio que exigirá de seus adeptos um esforço redobrado e
contínuo, pois os praticantes de wushu sabem muito bem que o resultado
só vem depois de muita dedicação.
"Queria agradecer ao meu mestre
Edi Dias, porque sem ele nada disso
seria possível. Ao meu professor de boxe, Moraes. A federação e comissão
técnica de Sanda, ao professor Guedes que deu toda instrutura para nós
atletas. Ao técnico do Sanda, professor André, que nos mostrou os
atalhos. Ao meu pai e minha mãe, que também me dão todo o apoio; amigos e
namorada, que sempre estão incentivando. Tchê, esse título eu
compartilho com todo mundo, porque no momento da luta, tu pensa que tu
tem que ganhar, porque tem um monte de gente acreditando no meu
potencial e esperando a vitória. Recebi muitas mensagens de apoio e de
parabéns, novamente agradeço a todo mundo pelo apoio, e esse título,
cada um de vocês fazem parte. Deus é mais!!!"
mais informações no site da Confederação Brasileira: http://www.cbkw.org.br/
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